Tradução

sábado, 15 de março de 2014

O que te define?





O que te define? Ando me fazendo essa pergunta ultimamente. Confesso que encontrar a resposta tem sido um grande desafio pra mim. Não quero ser definida por aquilo que as pessoas veem no meu exterior ou por aquilo que tenho, mas quero ser conhecida por minhas atitudes. Não quero ter que provar nada pra ninguém e nem mesmo pra mim. Quero mais simplicidade, não preciso de holofotes. Eu vivi anos da minha vida tentando agradar pessoas, tentando fazer com que me achassem especial, me machuquei muitas vezes tentando. Não quero mais seguir padrões, afinal, eu não preciso disso. Não preciso anular aquilo que realmente me define. Não sou um fantoche. A sociedade tem sido muito cruel. As cobranças são altas demais para quem realmente quer se encaixar nela. Então, eu resolvi dizer não!  Não quero essa perfeição que o mundo impõe. Não quero fingir que sou feliz o tempo todo. Não quero me encher de roupas de grife, de carros, jóias. Não sou um produto e por isso não estou a venda. Eu não preciso ficar tentando provar que sou única, que faço coisas incríveis o tempo todo. Não sou mais especial que você, sou apenas eu. Choro, sorrio, amo, brigo, faço amigos, sinto dores, tenho dias ruins, sinto raiva, vou ao banheiro, fico sem grana, como besteiras ... Estou vivendo! Não vou ser hipócrita, eu vivo em sociedade e por isso sei que vou ter que me render a certas exigências, mas só o que estou querendo dizer é que não quero engolir qualquer coisa. 

  • Qual a beleza que importa? Eu sei que existe em nossa sociedade padrões de beleza. Sei que boa aparência abre portas, que se cuidar faz bem, mas acredito que tudo tem limite, que cada um tem sua própria beleza e que não vale tudo para conquistar essa que tem sido vendida por aí. Agora, tem uma beleza que pra mim importa muito, que é a de espirito. Aquilo que trazemos conosco, nossas atitudes, nossas palavras, nosso entusiasmo, nossos valores. Isso sim, precisa ser belo! E posso dizer que quando o interior é bonito o exterior passa a ser também. 
  •  O quanto me permito ser influenciado? Em todos os momentos somos bombardeados por  inúmeras informações, são revistas, jornais, televisão, rádio, internet. Somos influenciados o tempo todo por nossa família, nossos amigos, nossas crenças, meios de comunicação. Muitas vezes de forma inconsciente acabamos nos rendendo a grande parte do que nos oferecem. Então, vale a pena refletir sobre o assunto e se perguntar: Será que temos pensado ou deixado que pensem por nós? 
  • Qual o valor das opiniões alheias? Temos valorizado mais o que pensam ao nosso respeito ou aquilo que pensamos? Isso é algo que venho tratando em mim, pois já deixei de viver muitas coisas na minha vida por ter dado mais valor as opiniões de pessoas ao meu redor do que a minhas próprias opiniões. Aprendi que ninguém tem o poder de dizer quem sou, onde posso chegar e o que posso fazer, a não ser que eu permita. 

Bom, o vídeo abaixo me fez pensar bastante e por isso resolvi colocá-lo no post para reforçar ainda mais tudo o que escrevi. 













Um beijão!

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